Chaves e fechaduras são objetos que usamos todos os dias para manter nossas casas e pertences seguros. Você sabia que eles são usados há mais de 6.000 anos? Arqueólogos encontraram uma das primeiras fechaduras nas ruínas de Nínive, a antiga capital do império assírio. Era uma fechadura de madeira com uma pequena chave de madeira que cabia na fechadura. Os antigos egípcios projetaram um sistema mais avançado com fechaduras de madeira e pequenas estacas de madeira no interior que era necessário levantar com a chave para abrir a porta de uma propriedade guardada.

Perto da aldeia de Llanycefn, em Pembrokeshire, no sudoeste do País de Gales, ergue-se uma pequena casa de pedra. Diz a lenda que a casa foi construída durante uma única noite seguindo a tradição de tŷ unnos, que se traduz em português como "casa de uma noite". De acordo com esta tradição secular, qualquer pessoa que conseguisse construir uma habitação em terrenos baldios entre o anoitecer e o amanhecer podia reivindicar o terreno e a casa. Variações da tradição sustentavam que deveria haver um fogo aceso na lareira à primeira luz e a fumaça devia sair pela chaminé.

Stein Arvid Huseby, natural de Karmøy , na Noruega, só conseguiu se formar no ensino médio aos 24 anos em uma escola secundária cristã em Trondheim. Isso foi um pouco tarde, porque ele havia passado alguns anos na prisão por uma variedade de crimes, a maioria das quais envolvia apontar uma arma para as pessoas. Agora, ele tinha uma questão a discutir com a nação sobre a maneira como eles tratavam os ex-presidiários. E ele imaginou que a melhor maneira de fazer com que o público entendesse suas queixas era apontar uma arma para as pessoas.

Em 24 de agosto de 410 d.C., os visigodos, liderados pelo seu rei, Alarico, entraram na cidade de Roma pela Porta Salaria, segundo alguns por traição e segundo outros por falta de alimentos. Nessa altura, Roma já não era a capital do Império Romano do Ocidente, tendo sido substituída nessa posição primeiro por Mediolanum (atual Milão) em 286 e depois por Ravenna em 402. No entanto, a cidade de Roma manteve uma posição primordial como "a cidade eterna" e um centro espiritual do Império. Esta foi a primeira vez em quase 800 anos que Roma caiu nas mãos de um inimigo estrangeiro, durante três dias saquearam a cidade sem piedade.

Quando a União Soviética avançou na frente oriental da Alemanha em janeiro de 1945, ficou claro que a vantagem na Segunda Guerra Mundial estava com os Aliados. A queda do Terceiro Reich era a essa altura inevitável e Berlim sucumbiria em poucos meses. Entre a população alemã, histórias de estupro e assassinato por forças soviéticas vingativas inspiravam pavor; o espectro da punição implacável levou muitos que viviam no caminho do Exército Vermelho a abandonar suas casas e tentar a segurança em outro local longe do avaço da coluna soviética.

As luvas de borracha é um desses exemplos de produto feito para um propósito que se encaixaram perfeitamente em outro. Quando o renomado cirurgião William Stewart Halsted, também conhecido como "pai da cirurgia moderna" pediu pela primeira vez à Companhia Goodyear que fizesse um fino par de luvas de borracha no inverno de 1890, ele não tinha intenção de usá-las para proteger seus pacientes contra infecções. Em vez disso, ele só queria proteger as mãos gentis de seu interesse amoroso dos produtos químicos a que ela era exposta como sua assistente na sala de cirurgia.

O século XIX está bem e verdadeiramente desaparecido. Isso pode parecer uma afirmação trivial, já que estamos vivendo na década de 2020, mas apenas nos últimos anos perdemos a última pessoa nascida nessa época. Tajima Nabi, uma japonesa que morreu em 2018 com a idade de 117 anos, foi nossa última conexão viva com o século XIX -1900, o ano do nascimento de Tajima, sendo tecnicamente o último ano daquele século-. Invenção da fotografia, da gravação de som e até do cinema, que oferecia a alguns de seus habitantes um meio de preservar não apenas suas memórias, mas também seus modos.

Desde a sua criação em 1499, a Pietà de Michelangelo inspirou emoção, fé e imitação por meio de sua elegante representação da Virgem Maria e Jesus Cristo. No entanto, poucos conhecem os segredos que ainda estão sendo descobertos sobre esta estátua centenária. O cardeal francês Jean de Billheres, que serviu à igreja em Roma, queria ser lembrado muito depois de sua morte. Para atingir esse objetivo, ele contratou Michelangelo para fazer um memorial para seu túmulo que capturasse uma cena popular na arte do norte da Europa na época: o trágico momento da Virgem Maria tirando Jesus da cruz.

Essa não é uma cena de Top Gun. Em 23 de junho de 1951, o comandante da Marinha dos EUA, George Chamberlain Duncan, era o piloto de testes de adequação do caça Grumman F9F-5 Panther, um caça monomotor turbojato de assento único, ao largo do Cabo da Virgínia, no Oceano Atlântico. Após um primeiro pouso bem-sucedido no porta-aviões USS Midway, Duncan decolou para fazer outra aproximação e pouso. Desta vez não correu tão bem, como evidencia o espantoso vídeo que dá contexto para este post.

A filmagem que ilustra este post da libertação de Paris em agosto de 1944 não parece muito diferente de um filme de Hollywood. Parte de seu poder se deve ao fato de ser colorido com uma qualidade extremamente rara em filmes reais da Segunda Guerra Mundial. Mas também devemos creditar o fato de ter sido filmado por um genuíno cineasta de Hollywood, George Stevens. Tendo começado no cinema como um adolescente no início dos anos 20, ele tornou-se um diretor respeitado na década seguinte.

A ascensão de Hitler ao poder em 30 de janeiro de 1933 foi rapidamente seguida por ações destinadas a limpar a cultura da chamada degeneração: queimas de livros foram organizadas, artistas e músicos foram demitidos de cargos de ensino e curadores de museus foram substituídos por membros do Partido. Em setembro de 1933, a Câmara de Cultura do Reich foi estabelecida e administrada por Joseph Goebbels, o Ministro do Reich para Iluminação Pública e Propaganda. O juiz do que era inaceitavelmente "moderno" foi Hitler.

Em algum momento no final do século 19, alguns historiadores especificam o ano de 1880, o corpo de uma jovem foi retirado no rio Sena, no Quai du Louvre, em Paris. Como não havia evidências de violência contra ela, presumiu-se que ela havia tirado a própria vida. Isso não era novidade. Em média, cerca de duzentas pessoas são retiradas das águas turvas do Sena todos os anos pela polícia fluvial de Paris. Pelo menos um quarto deles são cadáveres, e quase metade são pessoas que tentam suicídio. As mulheres jovens representam a maior proporção dos suicídios e tentativas.